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Dia Mundial de Combate ao Bullying 
O Dia Mundial de Combate ao Bullying é uma data que pretende alertar as famílias e comunidade, concretamente a escolar, para um fenómeno presente na nossa sociedade. Além de alertar, é importante sabermos a que se refere e os sinais de alerta para a identificação precoce de situações de bullying e o que leva ao seu combate. 

Assim, o bullying pode ser definido como um comportamento agressivo, violento e com o intuito de humilhar o outro, de forma intencional e reiterada. Deste modo, existe um elemento dominante (agressor) que exerce o seu poder perante o outro (vítima) sempre com o objectivo de controlar e prejudicá-lo. Para além dos intervenientes diretos, existem ainda os observadores, que assistem a este fenómeno. Os observadores podem ser os apoiantes do agressor, os indiferentes ou os defensores da vítima. 
O bullying distingue-se por acontecer ao longo do tempo e, normalmente, no meio escolar. Contudo, pode verificar-se fora deste ambiente, como exemplo, nos transportes e via internet, através das redes sociais, sendo denominado cyberbullying. 
Neste sentido, a comunidade escolar (alunos, professores, auxiliares e pais) têm, mais do que nunca, de estar alerta para identificar precocemente indicadores da existência de práticas de bullying. 

O bullying não é somente agressão física (bater, empurrar), pode assumir ainda diversas formas como: 

- Verbal: difamar, provocar, ameaçar, insultar, gozar, colocar alcunhas ofensivas…
- Sexual: assediar, abusar e/ou tocar de forma não consentida, indesejada e inapropriada;
- Psicológica: coagir, intimidar, discriminar, humilhar…
- Ciberbullying: com a frequente utilização das redes sociais e o acesso às mesmas, assiste-se ao cyberbullying, em que os comportamentos acima referidos, à exceção da agressão física, são transferidos para a internet e transfere-se para além da rede escolar e pode abarca um maior número de intervenientes. 

Tendo conhecimento dos diversos tipos de bullying é de extrema importância saber identificar alguns dos sinais/comportamentos que as vítimas podem manifestar. Os sinais de alerta podem ser: 

 
- Sentirem-se constantemente com medo;
- Existência de queixas de dores físicas permanentes (dores de barriga, de cabeça), sobretudo em tempo letivo e no contacto com determinados colegas;
- Dificuldade de concentração;
- Recusa em ir à escola;
- Alterações de humor; 
- Diminuição do rendimento escolar;
- Surgimento de roupa em desalinho ou estragada; 
- Existência de materiais estragados ou que desaparecem;
- Nódoas negras e feridas, não contando como as fizeram;
- Procura outro percurso para chegar até à escola;
- Isolamento social dentro e fora da escola, entre outros.

Não é apenas importante saber identificar sinais de possível existência de bullying, mas também conseguir compreender alguns sinais/comportamento que o agressor poderá adotar:

- Apresenta necessidade de dominar ou subjugar os outros;
- Consegue o que quer com ameaças e/ou intimidação;
- Zanga-se com facilidade e apresenta pouca tolerância à frustração;
- Mente com frequência; 
- Comportamento de oposição e desafio à autoridade (professor, pais, relacionados); entre outros.

Além disto, é de realçar que são comportamentos que podem ocorrer por outros motivos, pelo que é essencial estabelecer uma comunicação positiva, eficaz e promotora de segurança e confiança com a criança e tentar perceber junto dela a existência destes comportamentos nos diversos contextos, nomeadamente no escolar. O adulto deve incentivar à denúncia do bullying, seja a criança espectador ou alvo do mesmo, como forma de combater este fenómeno. 
Agora que o ano letivo já arrancou é essencial ter com a criança uma conversa acerca do bullying e como podem contar com o adulto. Face ao exposto, o diálogo, a confiança e a conversa aberta acerca de temáticas como esta, ajuda que a criança identifique comportamentos de risco e que os denuncie ao adulto e quebre o ciclo de violência.
Deixo aqui alguns vídeos que podem utilizar com as vossas crianças para reflexão e iniciar o debate acerca do bullying na escola e/ou em casa. 

Irina Ribeiro Crispim 

Psicóloga 

 

Partilhamos alguns vídeos que podem utilizar com as vossas crianças para reflexão e iniciar o debate acerca do bullying na escola e/ou em casa. 

Um ciclo vicioso

O que farias? (8)

O que farias (7)

O que farias? (5)

 

ABEI

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